domingo, 20 de fevereiro de 2011

Um dia na caça com o Tomás Valente, na herdade da Gorda

O Diamantino finalmente veio visitar-me.
Quando o Diamantino chegou a minha casa, ele perguntou-me se íamos acordar cedo. Eu respondi-lhe que sim.
No dia seguinte, o meu pai veio acordar-nos mas o Diamantino não se queria levantar da cama.
Eu expliquei-lhe que se ele quisesse ir connosco, tinha de levantar-se naquele momento.
O Diamantino aborreceu-se um pouco mas passou-lhe logo.

Quando chegamos ao campo, o Diamantino estava cheio de fome. Fomos tomar o pequeno-almoço. Para comer podíamos escolher fatias douradas, paio, presunto, queijo, fiambre, café com leite, café…
Quando terminamos de comer, o Diamantino perguntou-me se faltava muito tempo para irmos caçar.
Eu não sabia responder-lhe, por isso, perguntei ao meu pai. Ele disse-me que estávamos quase de saída.
O Diamantino ficou muito contente.
Mas quando estávamos quase a abalar para o local da caçada, o Diamantino desapareceu. Eu não me apercebi e procurei-o por todo o lado, já estava a ficar preocupado.
Finalmente, o Diamantino apareceu, tinha ido à casa de banho.
Eu disse-lhe que não se podia afastar sem dizer nada.
Lá fomos nós, quando chegámos ao local indicado, o meu pai montou a porta e nós… esperámos… esperámos… e esperámos… Mas, nada.
O Diamantino já estava a ficar aborrecido, quando nisto, se ouviram dois tiros. O Diamantino ficou em pulgas.
O meu pai sussurrou-nos:
-Olhem! Tomás e Diamantino! Um javali!
Mas, o javali estava muito longe. Então, o meu pai não atirou.
Ninguém o matou. Tive pena, porque eu queria que o Diamantino visse um javali, ao perto.
Fomos almoçar, eu e o Diamantino divertimo-nos imenso, jogamos à bola com os meus amigos.
No fim do dia, voltamos para casa, cansados, mas felizes por termos passado um dia diferente.
Espero que o Diamantino volte a visitar-me, para podermos realizar outras aventuras.
Tomás Valente

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Brincadeiras com a Rita na praia de Santa Eulália

O Diamantino, finalmente, veio passar um fim-de-semana comigo.
Levei-o, a passear, à praia de S.ª Eulália. Ele gostou imenso. Assim que chegámos, o Diamantino reparou logo num jardim lindíssimo. Ele perguntou-me, logo:
- Ó Rita! Eu ouvi dizer que perto deste jardim havia uma praia?
Ao que eu lhe respondi:
- Sim, Diamantino! Já te vou mostrar a praia!
Assim, fomos ver a praia. O Diamantino queria ir, logo, para a água, mas eu disse-lhe que ele não podia ir para ao banho porque a água estava fria, e depois, ele ia todo molhado para casa e não podia entrar no carro.
A seguir, fomos ver uma pequena ribeira que o mar tinha aberto. Vimos a água passar. Lá, apanhámos uma concha muito bonita e áspera.
Depois, sentamo-nos nas rochas a apreciar a vista. O Diamantino não quis ficar ali, muito tempo, sentado nas rochas (já começava a ficar a aborrecido). As rochas eram duras e faziam doer.
Então, decidimos ir brincar “às pistas”. Vimos tantas pegadas na areia, que decidimos procurar de quem eram as mesmas. Investigamos, procuramos, mas nada.
Até que olhamos para a sola do sapato de uma senhora que estava a correr. Pensamos que era a suspeita… mas afinal… não era nada de especial. Até que pensamos um pouco e percebemos que as pegadas eram nossas.
- Devíamos ter percebido, logo, que as pegadas desta área eram nossas! -- Disse-me o Diamantino.
Depois de muito nos rirmos, fomos brincar para a areia. Precisávamos de areia seca, mas só havia ao pé das rochas (um pouco lá ao fundo).
Entretanto, nem sabem o que o Diamantino me fez… enquanto procurava areia seca, perdi o Diamantino de vista. Quando me voltei, não o vi. Fiquei desesperada, mas nisto reparei que o Diamantino estava dentro da água.
- Diamantino! O que é que eu te disse em relação a ires para a água?
- Rita! Eu só queria molhar os pés um bocadinho.
Ao princípio, fiquei um pouco zangada com o Diamantino. Depois, avisei-o, para não voltar a fazer o mesmo, e continuamos a brincadeira.
Bom, aquilo estava a ser tão divertido que nem demos conta das horas. Quando o Diamantino reparou já o sol se estava a pôr. Cansados mas bem-dispostos, fomos embora para casa.
Adeus Diamantino! Até outra visita!
Rita Jacinto

sábado, 29 de janeiro de 2011

Partida de futebol com o Gonçalo, em Estômbar

No sábado de manhã, ao acordarmos, eu e o Diamantino vestimo-nos logo.
Em seguida, tomamos o pequeno-almoço. O Diamantino exclamou:
-Mas que bela sandes!
Enquanto os meus pais metiam os equipamentos no carro, eu e o Diamantino víamos televisão. Ao sairmos de casa, o Diamantino disse:
-Está frio!
Eu respondi-lhe:
-Quando entrares no carro, passa-te logo o frio.
Na viagem até Estombar, eu comi gomas mas o Diamantino, muito guloso, comeu-mas quase todas.
Quando chegamos ao estádio, fomos para os balneários vestir o equipamento. Depois de equipada comemos uma pêra, bebemos água e fomos aquecer.

Só que havia um problema, o jogo ia começar e o nosso mister ainda não tinha chegado. O Diamantino propôs ser ele o treinador.
Eu respondi-lhe logo:
- Ó Diamantino! Tu nem tens curso de treinador de futebol!
O Diamantino virou-se para mim:
- Tenho sim! Tirei o curso de treinador pela internet.
Nós confiamos nele e ele foi o nosso mister.

Assim que o jogo se iniciou, o Diamantino começou logo a gritar:
-Corre! Vai à bola! Não fiques a olhar!
Ao intervalo, estávamos empatados.
Começou a segunda parte, o tempo foi passando e nos últimos minutos a nossa equipa marcou um golo. Por acaso, fui eu que marquei.
O Diamantino começou a saltar todo contente. O árbitro apitou e acabou o jogo.
Ganhámos com o treinador Diamantino.

No carro, ele ia todo contente porque ganhamos o jogo.
Quando chegámos a casa ele deitou-se no sofá e disse:
- Estou de rastos!

Gonçalo Alexandre

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Uma aventura em Armação de Pêra com o João Carvalho

O Diamantino veio, finalmente, ter comigo e com a minha família, a Armação de Pêra para viver uma aventura fantástica. Sei que vai ser difícil impressioná-lo com Armação de Pêra, pois a sua última aventura foi na Irlanda, um país completamente diferente de Portugal (especialmente no clima, mas também em muitas outras coisas), mas mesmo assim, vou tentar fazer com que ele fique espantado.
O meu irmão gostou muito de eu ter trazido o Diamantino e abraçou-se logo a ele.
-Que bebé adorável! – disse-me o Diamantino quando o Tomás o largou.
No sábado, levei o Diamantino a uma festa de aniversário, de uma antiga colega da minha mãe. A festa foi na zona ribeirinha de Portimão, ao pé do museu e do clube naval. Tenho muita pena de não ter tido tempo para mostrar esta zona fabulosa do Algarve, só que passamos o tempo todo no restaurante a conviver com as pessoas. No entanto, o Diamantino disse-me que foi um passeio muito interessante.
No domingo, fomos até à avenida de Armação de Pêra para mostrar melhor a vila ao Diamantino e tirar fotografias.
O Diamantino gostou muito da vila e de ir tirar fotografias, mas acima de tudo, adorou ver a praia, no colo do Tomás.
A praia de Armação é especial! Por isso mesmo, é que encantou o Diamantino. A água estava muito calma e a areia brilhava com a luz do sol.
À tarde, voltamos à avenida. Mas, desta vez, fomos pedir ao padre autorização para os meus pais serem padrinhos de um bebé de uns amigos.
Depois de falarmos com o padre, no regresso a casa, quando passámos pela praia, à procura de uma camisola nova para ele, o Diamantino queria ir dar um mergulho, mas eu disse – lhe:
-Diamantino, é Inverno, por isso a água está gelada.
-Está bem – disse o Diamantino – vamos na Páscoa.
-Diamantino, na Páscoa, vamos estar no Norte e aí a água ainda é mais fria do que aqui – respondi eu.
-Então vamos para o ano? – Perguntou ele.
-Sim. – concordei eu.
Depois de nos divertirmos mais um pouco em casa, mas antes de irmos para a cama, o Diamantino disse – me:
- Espero voltar a ver-te na Páscoa, João!
-Claro que nos vamos voltar a ver Diamantino! Desde o início do ano, que eu pedi ao meu director de turma para te levar na Páscoa, ao Norte e ele concordou. Sempre te quis mostrar a região que eu acho que é a mais bonita do país.
Espero que tenhas gostado do fim-de-semana! Até à Páscoa!
João Carvalho