O Diamantino finalmente veio visitar-me.
Quando o Diamantino chegou a minha casa, ele perguntou-me se íamos acordar cedo. Eu respondi-lhe que sim.
No dia seguinte, o meu pai veio acordar-nos mas o Diamantino não se queria levantar da cama.
Eu expliquei-lhe que se ele quisesse ir connosco, tinha de levantar-se naquele momento.
O Diamantino aborreceu-se um pouco mas passou-lhe logo.
Quando chegamos ao campo, o Diamantino estava cheio de fome. Fomos tomar o pequeno-almoço. Para comer podíamos escolher fatias douradas, paio, presunto, queijo, fiambre, café com leite, café…
Quando terminamos de comer, o Diamantino perguntou-me se faltava muito tempo para irmos caçar.
Eu não sabia responder-lhe, por isso, perguntei ao meu pai. Ele disse-me que estávamos quase de saída.
O Diamantino ficou muito contente.
Mas quando estávamos quase a abalar para o local da caçada, o Diamantino desapareceu. Eu não me apercebi e procurei-o por todo o lado, já estava a ficar preocupado.
Finalmente, o Diamantino apareceu, tinha ido à casa de banho.
Eu disse-lhe que não se podia afastar sem dizer nada.
Lá fomos nós, quando chegámos ao local indicado, o meu pai montou a porta e nós… esperámos… esperámos… e esperámos… Mas, nada.
O Diamantino já estava a ficar aborrecido, quando nisto, se ouviram dois tiros. O Diamantino ficou em pulgas.
O meu pai sussurrou-nos:
-Olhem! Tomás e Diamantino! Um javali!
Mas, o javali estava muito longe. Então, o meu pai não atirou.
Ninguém o matou. Tive pena, porque eu queria que o Diamantino visse um javali, ao perto.
Fomos almoçar, eu e o Diamantino divertimo-nos imenso, jogamos à bola com os meus amigos.
No fim do dia, voltamos para casa, cansados, mas felizes por termos passado um dia diferente.
Tomás Valente